11 dezembro 2006

O último canto (incompleto)

O deeradeiro poema de Victor Jara, que ficou por acabar e por cantar:

"Que gritem esta ignominia! Somos menos dez mil mãos a produzir.
Quantos somos em toda a pátria?
O sangue do companheiro presidente golpeia mais forte do que bombas e metralhadoras.
Assim golpeará nosso punho novamente.
Canto, que o mal me sai quando tenho que cantar espanto!
Espanto como que vivo como que morro, espanto.
De ver-me entre tantos e tantos momentos de infinito em que o silêncio e o grito são as metas deste canto.
O que vejo nunca vi e o que senti e o que sinto a brotar no momento...
"

Sem comentários: