30 janeiro 2006

A bela recuperação do Carregal

Gostei


porque foi recuperado




e melhorado



Mas não disto (Hélder Pacheco tem razão; é suposto ser um banco confortável; não é!)

29 janeiro 2006

O trânsito na cidade

"Viabilidade na baixa", assinado por Matteo Tiepolo, aqui. Ou um contributo/pedido para melhorar a qualidade de vida na cidade. Escrito por alguém que decidiu morar connosco.

Só uma?!!!

A Câmara do Porto equaciona realizar uma Semana Cultural da Baixa, com dezenas de eventos, numa iniciativa similar à animação bianual promovida no Chiado, em Lisboa. Por que não duas, três, seis?... O Porto está em coma e necessita de injecções várias, sobretudo de cultura, para reviver. Multiplicam-se as notícias sobre a reabilitação da Baixa, que, em termos arquitectónicos, já estará em marcha - fiquemos atentos, para que não pare -, mas é preciso dar-lhe o calor que depende exclusivamente do ser humano. Iniciativas culturais - variadas e destinadas a TODOS - funcionarão como mote para a ressurreição definitiva da cidade.
Mais uma ideia para os que são contra a nova Avenida dos Aliados: mantenham a luta, se continuam a acreditar na sua bondade, mas acrescentem-lhe novas reivindicações, como fechar a Avenida ao trânsito e abri-la exclusivamente às pessoas, com animação cultural, música, teatro, esplanadas, espaços de convívio. Isso, sim, fará respirar de novo o nosso Porto.

28 janeiro 2006

Cegos e surdos







Na segunda-feira, dia 30, faz 58 anos que foi assassinado Mahatma Gandhi, o indiano que relembrou (ensinou!) ao Mundo uma forma diferente de combater pelos ideais mais nobres: o pacifismo. A revista “Times” elegeu-o em 1932 “Homem do ano” e colocou-o na capa da edição de 5 de Janeiro desse ano. Mais de meio século e muitas guerras depois, o Mundo continua cego e surdo à mensagem.

Pensamento do dia

"Trate bem a terra. Ela não lhe foi doada pelos seus pais, foi-lhe emprestada pelos seus filhos"
(pode ler-se em http://pedemeias.blogspot.com e deve ser tomada como pensamento do dia... a dia)

Para variar

"Reabilitar não significou destruir ou falsificar, mas restituir ao Carregal o seu espírito. E, finalmente, o horroroso edifício do Instituto de Puericultura que, nos anos 50, roubou espaço ao jardim, foi demolido. Que surpresa, em terra de empatas e burocratas! O Carregal ficou, pela primeira vez para muitos olhos, intacto. E, como dantes, belo, poético e romântico. Só não tiro o chapéu aos seus requalificadores por causa dos bancos. Que pena!"
Hélder Pacheco (JN)

Passei por lado e confirmo, palavra por palavra, o discurso de um dos guardiões da cidade. O Jardim do Carregal foi recuperado e com bom gosto. Bem feito, para variar.

25 janeiro 2006

“Vou de certeza”

Não sou tão profícuo assim. O aumento do tráfego por aqui, hoje especificamente, tem a ver com a tendência de alguns profissionais liberais de contribuíram para a miserável produtividade deste país. Ontem, de manhã, esperei, como combinado, por um picheleiro. Acabei em casa dele a ouvir… “não tive culpa, demorei muito no banco, aqueles gajos…”.
- E então?
- Amanhã, sem falta.
- Mas é mesmo?
- É mesmo. Aí pelas dez, dez e meia estou a bater-lhe à porta.
São 12h12, a pinga continua a cair e o picheleiro deve estar aí num banco qualquer. Sentado, imagino.
Eu desisto, vou procurar outro. Não há forma de me habituar a esta falta de respeito pelos compromissos assumidos.

Combate à crise!

Espanha: prostitutas de rua multadas. E clientes também
O governo autonómico da Catalunha anunciou hoje que está a finalizar uma nova lei de regulamentação dos serviços sexuais, que aposta na penalização de prostituição de rua e protege tanto as trabalhadoras, como clientes de bordéis. O anúncio coincide com a entrada em vigor de novas regras da câmara de Barcelona sobre "convivência" urbana que inclui multas para prostitutas de rua e para os seus clientes, bem como para a mendicidade organizada. As regras previstas para a região autónoma, que estão a ser delineadas agora, prevêem a aplicação de multas até 600 euros, quer a prostitutas de rua, quer aos seus clientes, combatendo ainda o proxenetismo, que terá multas até 100 mil euros.”
(Portugal Diário)
Bons exemplos?

Para ler devagar









Acabei. Mas prolonguei até onde foi possível a leitura. O prazer era tal que o saboreei como uma criança que coloca um bocado de chocolate na boca e vai-lhe tocando ao de leve, para sentir cada bocadinho da doçura. O livro não é doce, mas é uma fantástica experiência, aprimorada com uma pitada q.b. de non sense. Para se sorver aos poucos. Quem não tiver, compre. Vale o (pequeno) investimento.

O nosso Marquês vai ficar bonito

O arquitecto Gomes Fernandes confirma boas notícias no JN: as obras do Jardim do Marquês vão arrancar e está garantido que o desenho será idêntico ao que existia, melhorado.

Não era assuntos destes, fundamentais para a cidade, que o Executivo camarário deveria estar a discutir? Vivam as futilidades...

Pequenos nadas

“O PS fala em propaganda. A CDU em uso partidário de algo que é pago por todos os munícipes. O alvo são os conteúdos do site oficial da Câmara do Porto ( ), cuja responsabilidade editorial o presidente Rui Rio assumiu ontem. Sem munícipes a ouvir, se bem que a reunião tenha sido pública, maioria PSD/PP e oposição socialista e comunista esgrimiram argumentos, trocaram acusações e acabaram num estranho consenso à volta de resultados das presidenciais, de fotos do Executivo e de participação dos vereadores sem pelouro. Horas depois, a discussão em torno do site era a notícia do dia. No site”
(“Jornal de Notícias”)

Não haverá nada de verdadeiramente importante para discutir e decidir no Executivo da Câmara do Porto? Bem parece que a cidade está em coma…

24 janeiro 2006

Cobertura


Li no Público que está a ser discutido um projecto para cobrir três partes da VCI - Boavista, Prelada e Antas. A ideia assusta, a intenção parece boa. O que continuo sem entender é de onde vem o dinheiro, ou agora a Câmara do Senhor Rio deixou de ter dificuldades financeiras. Se for o poder central a pagar, sou a favor

23 janeiro 2006

Mais do mesmo

Esperei até agora e nada. Durante a campanha, de um lado ouvi dizer que a vitória do Cavaco provocaria o caos; do outro, que o triunfo elevaria o país ao céu. Afinal, está tudo na mesma. E sou capaz de apostar que assim continuará. Tal como os presidentes anteriores, Cavaco fará um primeiro mandato calmo, garantindo a reeleição, e um segundo um pouquito mais complicado. A seguir, vai embora com umas palmaditas nas costas e uma gorda reforma. A história das moscas e da merda não muda mesmo.

22 janeiro 2006

Trrrrrim









Falaram os derrotados. Denominador (quase) comum: afirmar terem telefonado a Cavaco a dar os parabéns. O procurador-geral da República pode confirmar…

Ombro experiente


Este senhor, Fernando Gomes, pode oferecer o ombro amigo para Mário Soares carpir as mágoas. É que ele sabe o que custa querer voltar ao tacho e os eleitores não deixarem. Valeu o outro amigo, o Sócrates, que lhe deu outro tacho na GALP. Ficava-lhe bem ser grato e, agora, aturar o Soares, para este deixar o Sócrates em paz.

Futeboleiros

Os maiores partidos jamais entenderam a necessidade de abandonarem a postura de clube de futebol, divertindo-se a aliciar as bases que lhes permitem disputar aquele ‘ora agora ganho eu ora agora ganhas tu’, protagonizado por PS e PSD. Assistindo às reacções de rua após o anúncio da vitória de Cavaco, reouvi o regozijo dos mesmos que gritam os títulos do FC Porto ou do Benfica. Infelizmente, são estes que ‘escolhem’ quem nos governa, e assim elegeram Sócrates, e são estes que ‘escolhem’ quem fiscaliza quem nos governa, e acabam de eleger Cavaco. Definitivamente, estamos entregues aos bichos.
Uma vez, o meu amigo Luís chamou-me a atenção para uma frase de Churchill, que dizia: "Cada povo tem os politícos que merece". Eu contestei, hoje dou-lhe toda a razão.

Pelo menos, foi

Reparem na primeira casa branca, do lado direito. Mora aí uma cidadã, com alguma idade, que ao final da manhã exerceu o seu direito de voto. Voltem à foto e olhem para cima, para o lado esquerdo, onde está a árvore. É aí a mesa de voto. Pois, a dita senhora saiu, abriu a porta da garagem, tirou o carro, fechou a porta da garagem, voltou a entrar no carrro e arrancou para o votar.
Cerca de 100 metros à frente, estacionou, do lado esquerdo, e entrou na escola, onde votou. Regressou ao carro, fez inversão de marcha, repetiu os cerca de 100 metros, deu pisca, abriu a porta da garagem, estacionou o carro e fechou a porta da garagem.
Pelo menos, foi votar!

COÇAR onde é preciso



Acabo de sair do Rivoli e de levar mais uma injecção do genial bom humor de José Pedro Gomes. Ele representa, assina o texto e é autor da encenação do "Coçar onde é preciso". É muito trabalho para um homem só, até pelo desgaste que representa, mas muito bem conseguido, neste caso.
Roçando, por vezes, a brejeirice, sem jamais deixar escapar o bom gosto que lhe está entranhado, José Pedro Gomes dirige-nos, através do humor, num roteiro por muitos dos males que minam a sociedade portuguesa, colocando, vezes sem conta, o dedo nas feridas que mais fazem doer.
Imperdível, mas apenas para quem já tiver bilhete. Pelo que percebi, até as duas sessões extra estão esgotadas.

21 janeiro 2006

Eurodesilusão



O Euromihões voltou a dar Jackpot, elevando o prémio para números inimagináveis ao comum dos mortais, como já eram os da semana passada. Há, contudo, uma diferença em relação à semana passada, que vai revelar-se desastrosa para muitas famílias (portuguesas e não só, mas, fundamentalmente, portuguesas): esta é semana de receber ordenado. A tentação é mais do que óbvia: todo o dinheiro é "bom" para tentar a sorte. Ainda que jamais o admitam, haverá muitos, com ou sem a concordância do cônjuge, que apostarão parte substancial do ordenado, arriscando o orçamento familiar de todo o mês senão também o de alguns dos seguintes. Afinal, comentava-se já na semana passada que havia quem estivesse a pedir financiamentos para apostar no Euromilhões...
Quase 30 milhões de contos... é mais do que José Mourinho terá ganho até hoje e provavelmente do que ganhará em toda a carreira. Tentador, não fossem as absurdas probabilidades de desilusão.

16 janeiro 2006

"Mano"

Doutores de Português:
"Quando tiver um mano, vai-se chamar Herrare porque Herrare é o mano".
Obviamente

Um pensamento (roubado) a abrir

É uma forma como outra qualquer para abertura. Gostei e fiz copy/past. Eis o resultado:
"O poder do álcool só não está acima do poder da religião por causa de um
mísero detalhe (o maior de todos os míseros detalhes): a ressaca", Fabio Danesi Rossi