25 janeiro 2006

“Vou de certeza”

Não sou tão profícuo assim. O aumento do tráfego por aqui, hoje especificamente, tem a ver com a tendência de alguns profissionais liberais de contribuíram para a miserável produtividade deste país. Ontem, de manhã, esperei, como combinado, por um picheleiro. Acabei em casa dele a ouvir… “não tive culpa, demorei muito no banco, aqueles gajos…”.
- E então?
- Amanhã, sem falta.
- Mas é mesmo?
- É mesmo. Aí pelas dez, dez e meia estou a bater-lhe à porta.
São 12h12, a pinga continua a cair e o picheleiro deve estar aí num banco qualquer. Sentado, imagino.
Eu desisto, vou procurar outro. Não há forma de me habituar a esta falta de respeito pelos compromissos assumidos.

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