07 fevereiro 2006

Regionalização

O líder do PSD-Porto, Marcos António, enviou uma carta a Marques Mendes reivindicando a reabertura do debate em torno da regionalização. Os inimigos da dita cuja (a regionalização, claro) vão repetir que é sempre do Porto que surgem estas ideias. Os outros, os que de facto se interessam pelo tema, por considerarem ser umas das fórmulas mais eficazes para dar um pontapé no marasmo em que país caiu, percebem que tudo isto não passa de um pretexto político. O PSD sempre foi e vai continuar a ser inimigo da regionalização. Nada disto invalida a necessidade, de um debate nacional sério que recoloque o tema na agenda da política portuguesa. Urgente!

3 comentários:

Antonio Almeida Felizes disse...

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Caro Rogério,

Primeiramente felicito-o pelo seu magnífico blog.

E agora, se me permite, sobre este tema da Regionalização, convido-o a visitar e intervir no
http://regioes.blogspot.com
Cumprimentos,

Antonio Felizes
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Anónimo disse...

Regionalização? Outra vez?! Reformar a Administração Pública é que preciso.
E sabem desde quando, digo eu? Desde 24 de Abril de 1974. Quando foi suposto
"nascer" um novo País! Sim com maísculas. De Valentins, de Mesquitas, de
Albertos... já temos que chegue. Deixo um conselho aos defensores da dita
regionalização: e que tal a independência? Sugiro desde já que o novo país
dever-se-á chamar, depois da invasão de Gaia, Matosinhos, Gondomar, Maia,
digamos PORGAIMATGONMAI. Que tal?

Fernando Rola disse...

Coincidência, todos a quem o dedo está apontado são do Norte! É verdade que todos os citados têm culpas no cartório, representam muito do que de mau há na administração deste país, mas são exemplos e não peças únicas. Mas esta é uma conclusão há muito que inundou as TV e os jornais da capital: a corrupção é no Norte, "pior do que Palermo", como disse um dia Mourinho. No resto do país é tudo sério... ninguém se ri. Visto por este prisma, é mesmo de ter medo da regionalização. É capaz de ser doença contagiosa e, a partir do Norte, espalhar a corrupção por todo o país, ele que está tão imaculado (com excepção do Norte, claro). Entretanto, o Governo central que decida se a linha do Metro da Maia é mais importante do que a de Gondomar. Nas regiões não há quem tenha competência para tomar decisões...